Taberna de Antonio Sánchez
Informação
A Taberna Antonio Sánchez é considerada a taberna mais antiga de Madrid. Desconhece-se a data exata da sua fundação, mas sabe-se que é anterior a fevereiro de 1787, quando o Diario Curioso, Erudito, Económico y Comercial publica a notícia do seu trespasse como negócio dedicado à venda de vinhos. O mapa de registo cadastral, realizado em 1749 durante o reinado de Felipe VI, demonstra que o edifício atual continua a ser o mesmo, e que o espaço que ocupa a taberna não mudou. Um local com perto de 250 anos de história, para desfrutar da melhor cozinha tradicional espanhola.
No século XIX o local conquistou fama e protagonismo, convertendo-se num lugar de encontro para tertulianos e intelectuais do mundo tauromáquico, das letras e das artes. Em 1884 é adquirida por Antonio Sánchez Ruiz, filho de conhecidos taberneiros da capital, a quem deve o seu nome atual. O seu filho, o toureiro Antonio Sánchez Ugarte, herdou a taberna e converteu-a num lugar de referência de Madrid, ponto de encontro habitual de personalidades como Pío Baroja, Sorolla, Marañón, Camba, Cossio, Juan Cristóbal Vázquez Díaz e Antonio Díaz Cañabate, e nele se realizou a última exposição do conhecido pintor Ignacio Zuloaga, de quem Antonio Sánchez foi aluno e um grande amigo.
A decoração da taberna destaca-se pela sua antiguidade, o que a converte num verdadeiro museu. Nunca foi renovada, mantendo intactos os frisos e as decorações em madeira talhada, os candeeiros de gás que iluminavam o local, o elevador manual de garrafas, e frescos com os rostos de Frascuelo, Lagartijo e Cara Ancha, famosos toureiros que a ela acudiam no século XIX, para tomar mais de um copo de vinho, acompanhado pela sua torrija. Também são originais as cabeças dos touros que lidaram ao tomar a alternativa os toureiros Vicente Pastor, em 1902, e Antonio Sánchez, em 1922.
O escritor e jornalista Antonio Díaz Cañabate dedicou o seu livro Historia de una Taberna à história deste lugar. O prémio Nobel Camilo José Cela menciona-o no seu livro Torerías, e a poetisa Gloria Fuertes era uma frequentadora do local, e nele escrevia os seus relatos e poemas.
A sua lista tem como protagonista a cozinha caseira tradicional espanhola e madrilena. São famosos os seus pratos de rabo de touro, o cozido madrileno, a olla gitana e os seus callos a la madrileña. O local conta também com propostas vegetarianas e com um serviço de comida para levar, e admite animais de estimação.
Serviços
Mapa
Estações:
- Plaza de Nelson Mandela (calle Mesón de Paredes, 35)
- Jesús y María (calle Lavapiés, 34)
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