O Círculo de Bellas Artes (CBA), fundado em 1880 por um pequeno grupo de artistas, é um dos centros culturais privados mais importantes a nível europeu. Este centro multidisciplinar oferece uma programação regular, com atividades que vão das artes plásticas à literatura, passando pela ciência, a filosofia, o cinema e as artes cénicas, com destaque para as correntes artísticas mais inovadoras. O CBA é uma entidade cultural privada, sem ânimo de lucro, declarada 'Centro de Proteção das Belas Artes e de Utilidade Pública'.

Durante os primeiros anos do século XX, passaram pela direção do CBA muitos nomes relevantes da vida cultural da época, como Jacinto Benavente e Carlos Arniches, enquanto um jovem Picasso assistia como aluno às suas aulas de pintura, e Ramón María del Valle-Inclán frequentava os seus salões.

O projeto da sede atual do Círculo foi encomendado ao arquiteto Antonio Palacios, a quem se devem alguns dos edifícios mais emblemáticos da capital, como o Palácio das Comunicações, o Banco Central na rua de Alcalá, e o Palácio de Maudes, entre outros. A sede do CBA foi inaugurada por Alfonso XIII no dia 8 de novembro de 1926, com uma exposição de pintura de Ignacio Zuloaga na sala Goya.

Terraço do Círculo de Bellas Artes

O terraço do Círculo de Bellas Artes oferece uma das mais espetaculares panorâmicas de Madrid, que inclui uma perspetiva única do traçado das ruas da cidade, e permite contemplar de perto os edifícios da Gran Vía. O acesso ao terraço faz-se por um elevador com portas de vidro, que permite o acesso direto desde o vestíbulo de entrada a este espaço privilegiado, que conta também com um elegante bar-restaurante. As entradas podem adquirir-se na receção.