O Museu Sorolla, que conserva o ambiente original da moradia e do ateliê do pintor Joaquín Sorolla y Bastida (Valencia, 1863 - Cercedilla, 1923), alberga a mais importante coleção das suas obras, e é uma das residências de artistas mais completas e melhor conservadas da Europa. O seu jardim, também concebido pelo pintor, é um precioso oásis dentro da cidade.

Situado no bairro de Chamberi, o museu foi criado por desejo da sua viúva, Clotilde García del Castillo, que em 1925 redigiu um testamento que doava todos os seus bens ao Estado espanhol para fundar um museu em memória do seu marido. Este museu inclui a maioria dos objetos que Sorolla reuniu em vida. Predomina a obra do artista, entre pintura e desenho, sendo a coleção mais ampla e representativa da atualidade.

Provém de doações de sua mulher e filhos e em 1951 cresceu com a entrega de todos os bens do filho de Sorolla, Joaquín Sorolla García. Desde 1982 que é enriquecida com aquisições efetuadas pelo Estado espanhol para completar a coleção.

Sorolla reuniu muitos outros objetos que constituem o antecedente das restantes coleções do Museu. Destacam-se a escultura, cerâmica, joalharia popular, fotografia antiga e um importante arquivo da correspondência que o pintor recebeu em vida.