Para muitos madrilenos trata-se, sem qualquer sombra de dúvida, do edifício mais elegante da cidade. Hoje o convento é a sede do Tribunal Supremo e a igreja de Santa Bárbara, a paróquia do bairro.

Em 1748 a rainha Bárbara de Bragança funda este Convento de Las Salesas Reales como colégio para as filhas da nobreza e para eventual residência para se retirar no caso de o seu esposo, Fernando VI, morrer antes dela, visto que no princípio do século XVIII esta zona era a periferia de Madrid. A rainha morreu no Palácio de Aranjuez antes do rei e ambos foram enterrados na igreja do convento num mausoléu desenhado por Sabatini.

No seu exterior sobressai a majestosa escadaria, obra do arquiteto Miguel Durán, e a sua elegante fachada. No interior, além do mausoléu, destaca-se a nave, de proporções harmoniosas, decorada com mármores e pavimentos de jaspe e madeiras nobres.