Manolo Quejido. Distância sem medida
Informação
O Museu Reina Sofía organiza no Palácio de Velázquez do Parque de El Retiro uma exposição que percorre a trajetória profissional do artista andaluz Manolo Quejido. De 21 de outubro a 16 de maio.
Nascido em Sevilha em 1946, o pintor e artista gráfico Manolo Quejido iniciou a sua carreira artística em 1964, ano em que se trasladou a viver a Madrid. A mostra parte das obras Deliriums, Siluetas e Secuencias (1969-1974), interpretações a preto e branco das três correntes artísticas presentes na obra do artista: o expressionismo, o pop e a experimentação geométrica, com as quais Manolo Quejido desenvolveu um diálogo particular com as linguagens vanguardistas da época.
Numa fase posterior, as suas obras oscilam entre a “pop art” e o neoexpressionismo, sob a influência de artistas como Andy Warhol, Ronald Kitaj e David Hockney. As suas obras caracterizam-se pelas suas cores vivas, que transmitem manifestações de alegria e de festa, e pelas atitudes irónicas e provocadoras.
A obra de Qejido forma parte da chamada nova figuração madrilena, surgida nos anos 70 como reação ao informalismo pictórico. A partir de 1993, o artista criou uma série de pinturas sobre jornais (Acrílicos sobre El País), em grandes superfícies de jornais encolados e pintados com cores intensas e brilhantes. Esta exposição inclui várias destas obras, em que Quejido propõe uma reflexão sobre o pensamento e a pintura.
Os seus quadros estão presentes nas coleções de várias instituições, incluindo a Biblioteca Nacional, o governo vasco, a Fundação “la Caixa” de Barcelona, o IVAM de Valencia, o Museu Marugame Hirai de Kagawa, no Japão e o MACBA de Barcelona.
Créditos da imagem:
Manolo Quejido, A pintura, 2002. Coleção particular, VEGAP, Madrid, 2022
Entrada gratuita
Novembro a fevereiro: 10:00 - 18:00 h
Abril a setembro: 10:00 - 21:00 h
1 a 30 de outubro / 1 a 31 de março: 10:00 - 19:00 h
24 e 31 de dezembro: 10:00 - 17:00 h
Encerra nos dias 1 e 6 janeiro, 1 de maio e 25 de dezembro